Sobre o discurso de Bolsonaro no 7 de Setembro

No ano passado, ao assistir ao depoimento da médica Nise Yamaguchi em sessão da CPI da Pandemia — ocasião em que foi perguntada insistentemente sobre a diferença entre vírus e protozoários —, nunca imaginei que veria outra vez, em escala nacional, constrangimento tão grande. Hoje, porém, tive a infelicidade de assistir a trechos do discurso de Bolsonaro no Sete de Setembro; dentre eles, um em que o presidente “uiva” (?) e outro em que ele repete: “Imbrochável, imbrochável, imbrochável…” — pedindo coro daqueles que o escutavam. O constrangimento de hoje se equipara ao do episódio de Nise, mas dele se diferencia por ter sido autoprovocado: foi uma autodesonra, um autovexame.

 


 

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