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O Estadão e a defesa do marco temporal

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  Uma das melhores formas de se ter uma ideia da “índole” de um jornal, isto é, de se conhecer a quem ele serve, é lendo os seus editoriais. E, tratando-se dos jornais hegemônicos brasileiros, como O Globo, Estadão e Folha de S.Paulo, não é preciso ser um analista de discurso para ver, de cara, que seus compromissos, muitas vezes, não são os melhores. A Folha, por exemplo, em editorial de setembro do ano passado , defendeu a volta às aulas presenciais ainda naquela época, argumentando que “Nesta altura, torna-se claro que a chamada segunda onda da pandemia é evento incomum”. (Recentemente, contrariando a falsa afirmação desse jornal, a quarta onda de covid-19 chegou à Alemanha.) Já o Estadão, em um de seus editoriais mais famosos, “Uma escolha muito difícil” , de outubro de 2018, demonstrou uma “incerteza” e uma falsa neutralidade nas eleições presidenciais — um de seus piores editoriais da história, que desmascara a sua imparcialidade de fachada até os dias de hoje. Mas, além da leitu