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Mostrando postagens de setembro, 2022

Galos e decibéis

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Projeto de lei de vereador patense visa permitir a criação de galinhas no perímetro urbano do município. O cidadão também poderá ter um galo, contanto que as aves não “produzam barulho que exceda o permitido por lei, sob pena de multa de R$95,50”. O referido limite é de 55 decibéis no período diurno e de 45 decibéis no período noturno. Acontece, porém, que galos facilmente ultrapassam 100 decibéis em suas cantorias, conforme apurei em diversos sites e artigos científicos. Depreende-se, portanto, que os interessados em contar com o mascote do Atlético em seu domicílio deverão, primeiro, providenciar um silenciador de bico.  

Sobre o discurso de Bolsonaro no 7 de Setembro

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No ano passado, ao assistir ao depoimento da médica Nise Yamaguchi em sessão da CPI da Pandemia — ocasião em que foi perguntada insistentemente sobre a diferença entre vírus e protozoários —, nunca imaginei que veria outra vez, em escala nacional, constrangimento tão grande. Hoje, porém, tive a infelicidade de assistir a trechos do discurso de Bolsonaro no Sete de Setembro; dentre eles, um em que o presidente “uiva” (?) e outro em que ele repete: “Imbrochável, imbrochável, imbrochável…” — pedindo coro daqueles que o escutavam. O constrangimento de hoje se equipara ao do episódio de Nise, mas dele se diferencia por ter sido autoprovocado: foi uma autodesonra, um autovexame.