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Mostrando postagens de maio, 2021

Sites culturais e auxílio a artistas patenses

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  Ontem (27/05), a Câmara Municipal de Patos de Minas votou o Projeto de Lei nº 5242/2021, de autoria do Poder Executivo, que “Institui o auxílio emergencial ao segmento cultural de Patos de Minas, destinados aos artistas, em decorrência da suspensão das festas e eventos em 2021, por força da COVID-19.” Em carta ao vereador Ezequiel Macedo Galvão, presidente da Câmara, o prefeito Luís Eduardo Falcão escreveu: “O presente projeto visa credenciar trabalhador e trabalhadora da cultura, da cadeia produtiva dos segmentos artísticos e culturais: incluindo artistas, produtores, técnicos, curadores, oficineiros e professores de escolas de arte, para o recebimento do auxílio emergencial cultural de Patos de Minas.” Segundo o artigo 4º do projeto de lei, “O auxílio de que trata a presente Lei será pago em duas parcelas sucessivas, no valor de R$300,00 (trezentos reais) cada.”   No mesmo dia (27), o Jornal de Patos, importante site cultural da cidade, publicou a notícia “Vereador Lasaro Borge

Parabéns, eleitor(a) do Bolsonaro

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Parabéns, eleitor(a) do Bolsonaro. Você brilhou. A UFRJ corre sérios riscos de parar de funcionar graças a você. Sim, a você. Imagino que você deva estar muito orgulhoso(a) do desmonte da educação, projeto que seu mito tanto prezou e que já é realidade em todo o país. Alguns danos, para a sua alegria, já são irreversíveis. O corte de verbas do ano retrasado, que você chamava de “contingenciamento”, ainda é sentido nos dias de hoje. Interrompeu pesquisas, demitiu funcionários que ganhavam pouco, porque eram terceirizados. E, ainda por cima, veio um novo corte orçamentário para as universidades e institutos federais. Tudo isso com a sua ajuda. Novamente, parabéns a todos os envolvidos.   “Ah, mas eu votei no Amoêdo.” É verdade, eu tinha me esquecido disso. O Amoêdo concorreu à presidência não só no primeiro turno, mas também no segundo. É verdade. Mas tenho a certeza de que o Amoêdo faria o mesmo, pois é um liberal, não é? E o que é a educação pública senão uma incômoda despesa do Es

Poema a uma velha paineira

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Naquela praça, em tua sombra, brincaram nossos avós quando ainda eram crianças.   Foste tu também criança um dia, como todas as tantas crianças que viste nascer, crescer, envelhecer e morrer, como os nossos avós. Foste plantada pela avó Maria Luísa e eternizada por tantas outras vovós Marias que te regaram e te abraçaram em dias de seca.   Certa vez, quando floresceste cinquenta e sete anos atrás (tu te lembras?), um moço elegante, de bigode, pegou uma flor que caía suavemente de um de teus galhos e ofereceu-a a sua namorada, como adorno para o cabelo. Depois, foram caminhando de mãos dadas, sumindo no horizonte naquele fim de tarde.   Há dezoito anos, no ensolarado vigésimo quarto dia de maio (tu te lembras?), ofereceste tua sombra fresca a um menino que desfilava na avenida, cansado de levar uma bandeira. Ele olhou para ti e disse: “Obrigado, dona árvore!”.   Assististe a pedidos de casamento, a primeiros beijos, a primeiros dias de aula. Permaneceste firme em meio à verticalização d