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Eleições presidenciais: meu rascunho de utopia

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  Certa vez, o escritor uruguaio Eduardo Galeano, citando o teórico do cinema e cineasta argentino Fernando Birri, respondeu brilhantemente para que serve a utopia: “A utopia está lá no horizonte. Aproximo-me dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos, e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais a alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isto: para que eu não deixe de caminhar.” De fato, falta ao Brasil uma boa utopia, para que se caminhe para a frente, em vez de para trás, como ultimamente temos feito. Pensando assim, rascunho, aqui, uma pequena utopia para as eleições presidenciais brasileiras.   Parto do pressuposto de que, para se ter um bom presidente, é necessário haver, primeiro, um bom candidato. Seguindo essa lógica, se todos os candidatos forem bem qualificados (não digo, necessariamente, bons), então o presidente eleito será, também, bem qualificado. Assim, entendo que seria interessante um instrumento que permitisse selecionar demo