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Quando fevereiro chegou

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Em janeiro, chorei a cantei muitas vezes ao som de Geraldo Azevedo: “Quando fevereiro chegar, saudade já não mata a gente” . Costumo reservar o primeiro mês do ano para visitar os amigos e parentes de longe, deixando, para o segundo, o reencontro com os de perto. Não foi diferente este ano. Em janeiro, revi minha tia Beth e meus parentes em Brasília, e, pouco tempo depois, fui a Monte Verde, no sul de Minas Gerais, passar alguns dias com meus amigos Riuvânio e Mônica. Nas duas viagens, fui só. Minha companhia esperava-me no destino, o qual, por mais certo que parecesse, guardava, em si e em seus caminhos, doses de incerteza. Ao lado de meus conhecidos de longa data, conheci também gente nova: familiares de familiares, amigos de amigos. Aprendi palavras e expressões raras, dicionarizadas e não dicionarizadas. Visitei lugares antigos e construí memórias que logo se envelhecerão. E, em meio a idas e vindas de ônibus, eu pensava em Fevereiros : um recente filme que retrata