Isto não é tudo, meu querido Quino

No dia catorze deste mês, quando submeti um resumo expandido de meu projeto de pesquisa “A ótica freiriana em Quino como recurso educacional” ao sétimo EnPE (Encontro de Pesquisa e Extensão do campus Patrocínio do IFTM), tive um estranho pressentimento de que eu faria uma apresentação in memoriam . Ontem, no aniversário de 56 anos de Mafalda, recebi a decisão editorial favorável à minha apresentação no evento e à publicação do resumo em seus anais. E, hoje, recebi a triste notícia de Quino havia falecido. Mas quem foi Quino? E por que relacioná-lo a Paulo Freire? Retiro um parágrafo de meu trabalho para explicar um pouco: “A existência de uma intertextualidade significativa entre as produções de Paulo Freire e de Quino pode ser presumida pelas semelhanças entre suas visões de mundo. O desenhista argentino não ignorou a crise política pela qual passava seu país e tentou refletir sobre a radicalização social crescente de sua época (COSSE, 2014, p. 66). Suas tiras e seus cartun...